Foco no interiorJustiça seja feita, o número de projetos do interior aprovados pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura tem crescido expressivamente, a cada ano. No Edital/2007 - que teve resultado divulgado pela Secretaria de Estado de Cultura, no último dia 22 de dezembro -, dos 641 aprovados, 229 são do interior, o que representa 46,65%, chegando a um incremento de 11 pontos percentuais, em relação a 2004, quando estes respondiam por 35%.“A Lei Estadual de Incentivo à Cultura é um efetivo instrumento para o fomento à diversidade cultural das diversas regiões do Estado. Os resultados são positivos e coerentes com a nossa política de interiorização e comprovam as ações de descentralização da Secretaria de Estado de Cultura”, ressalta a secretária de Estado de Cultura de Minas Gerais, Eleonora Santa Rosa.A renúncia fiscal do Edital/2007, para captação em 2008, é de R$ 40 milhões (R$ 4 milhões a mais que em 2006) e o valor total aprovado para os projetos soma mais de R$ 68 milhões (capital/interior).
segunda-feira, 21 de janeiro de 2008
quarta-feira, 16 de janeiro de 2008
Valeria Vicente
Solo Valéria Vicente
Teatro Hermilo Borba Filho
sexta, 18/01 21h30
entrada franca (convites serão distribuídos uma hora antes da apresentação.)
sinopse
Através do estudo do frevo me interessei pela relação entre risco, desequilíbrio e alegria. Essa experiência - de vida, de pesquisa corporal, de vontade de sobreviver - desconfia das oposições binárias, das oposições que apagam os componentes do que estão entre as extremidades. Desconfia do que escolhemos para colocar nas extremidades. Ao invés de criar um sistema lógico, não contraditório, optei por “convergir para um território de existência.”(Nahman Armony) Entrar no mundo das micropercepções e viver o “agora como um tempo inchado até o limite”, esse espaço Entre. Minha proposta é articular informações da dança frevo procurando distender o sentido da palavra alegria: alegria entendida como uma capacidade de traduzir informações adversas em vontade de continuar vivendo; viver compreendido como um estado de risco que coloca em questão os limites entre dor e prazer, cair e suspender, esticar e encolher, num desejo de borrar dicotomias. É, examinando a memória do corpo e as lógicas articulares criadas, investigar nuances do sentir, tonalidades de um prazer que é viver em risco e em riso.
Ficha técnica
Concepção, direção e performance: Valéria Vicente
Coreografia: Valéria Vicente e Lêda Santos
Produção geral: Afonso Oliveira
Produção Artística: Marcelo Sena
Cenografia: Jeanine Toledo
Iluminação: Saulo Uchôa
Figurino: Lêda Santos
Vídeo: Vídeo Teipe
Direção: Jeanine Toledo
Coordenação das filmagens: Mário Rios
Edição: Rafael Maia
Direção de fotografia: João Paulo Magero
Trilha musical: Silvério Pessoa e Yuri Queiroga (coletivo Derruba Jazz)
Coordenação: Silvério Pessoa
Bases Eletrônicas: Yuri Queiroga
Convidados: Rivotrill e Trombonada
Teatro Hermilo Borba Filho
sexta, 18/01 21h30
entrada franca (convites serão distribuídos uma hora antes da apresentação.)
sinopse
Através do estudo do frevo me interessei pela relação entre risco, desequilíbrio e alegria. Essa experiência - de vida, de pesquisa corporal, de vontade de sobreviver - desconfia das oposições binárias, das oposições que apagam os componentes do que estão entre as extremidades. Desconfia do que escolhemos para colocar nas extremidades. Ao invés de criar um sistema lógico, não contraditório, optei por “convergir para um território de existência.”(Nahman Armony) Entrar no mundo das micropercepções e viver o “agora como um tempo inchado até o limite”, esse espaço Entre. Minha proposta é articular informações da dança frevo procurando distender o sentido da palavra alegria: alegria entendida como uma capacidade de traduzir informações adversas em vontade de continuar vivendo; viver compreendido como um estado de risco que coloca em questão os limites entre dor e prazer, cair e suspender, esticar e encolher, num desejo de borrar dicotomias. É, examinando a memória do corpo e as lógicas articulares criadas, investigar nuances do sentir, tonalidades de um prazer que é viver em risco e em riso.
Ficha técnica
Concepção, direção e performance: Valéria Vicente
Coreografia: Valéria Vicente e Lêda Santos
Produção geral: Afonso Oliveira
Produção Artística: Marcelo Sena
Cenografia: Jeanine Toledo
Iluminação: Saulo Uchôa
Figurino: Lêda Santos
Vídeo: Vídeo Teipe
Direção: Jeanine Toledo
Coordenação das filmagens: Mário Rios
Edição: Rafael Maia
Direção de fotografia: João Paulo Magero
Trilha musical: Silvério Pessoa e Yuri Queiroga (coletivo Derruba Jazz)
Coordenação: Silvério Pessoa
Bases Eletrônicas: Yuri Queiroga
Convidados: Rivotrill e Trombonada
sexta-feira, 4 de janeiro de 2008
Cultura emprega 1,6 milhão e paga melhor do que outros mercados no Brasil
18/12/2007 - 15h00
Cultura emprega 1,6 milhão e paga melhor do que outros mercados no Brasil
Aproximadamente 1,6 milhão de pessoas trabalham nas 321 mil empresas envolvidas com atividades culturais no Brasil, de acordo com a pesquisa "Sistema de Informações e Indicadores Culturais", divulgada na tarde desta terça-feira (18) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O levantamento mostrou que os salários do setor são em média 47,64% superiores ao salário médio registrado no país em 2005: R$ 1.565,74 contra R$ 1.060,48.No setor, o número de empregados com pelo menos o ensino médio completo (11 anos ou mais de estudo) foi 17,7 pontos percentuais maior do que o total de ocupados em 2006. Entre os Estados, a Bahia destaca-se com 24,8 pontos percentuais de diferença. Cerca de 70% dos empregados eram assalariados.
2003
2005
Funcionários
1.431.449
1.635.294
Funcionários assalariados
1.007.158
1.159.392
Empresas
269.074
321.395
MERCADO DE CULTURAO número de empresas envolvidas com o setor cultural representa 5,7% do total de empresas que constituem o universo do Cempre (CadastroCentral de Empresas do IBGE).Das empresas que trabalham com cultura, a maioria (60,3%) era formada por prestadoras de serviços. Em seguida estavam as atividades de comércio, com 25,2%, e as industriais, com 14,4% de participação em relação ao total. Dentre as prestadoras de serviço, 20,1% trabalhavam com "publicidade e atividades fotográficas" em 2006. Em seguida vinham "outras atividades de ensino" e "consultoria em software".GovernoNas três esferas - municipal, estadual e federal - de governo, os gastos com cultura representaram apenas 0,2% do total das despesas da administração pública, para o ano de 2005. O estudo mostra que o governo federal ampliou seu volume de gastos no setor cultural entre 2003 e 2005, mas ainda é a esfera menos representativa, em termos proporcionais de investimento. A União foi responsável, em 2005, por 16,7% dos investimentos públicos em cultura, ou R$ 523,3 milhões. Os dados coletados, no entanto, não somaram os recursos aos incentivos concedidos por meio de renúncia fiscal em mecanismos como a Lei Rouanet, por exemplo.
2003
2005
União
338.566
523.338
Estados
746.851
1.127.768
Municípios
1.272.667
1.478.308
Total
2.358.084
3.129.414
GASTOS PÚBLICOS (R$ 1.000)Estados com gastos representativos em 2003, como São Paulo, Bahia e Amazonas, aumentaram consideravelmente tais despesas em 2005, levando a uma melhoria na participação da esfera estadual no total de investimentos - 31,7% em 2003 para 36% em 2005, ou R$ 1,127 bilhão. Rondônia e Roraima, apesar de terem pequenas participações no total, apresentaram os maiores incrementos em termos percentuais de 2003 a 2005: aproximadamente 570% e 330%, respectivamente.Os municípios, apesar da perda na participação, continuam sendo os principais investidores públicos em cultura. Segundo o IBGE, a maior importância dos municípios pode ser explicada pela proximidade desta instância com a população e suas respectivas demandas culturais. O número de habitantes tem ligação direta com o volume de investimentos. Apenas 266 municípios brasileiros (4,8% do total), com população acima de 100 mil habitantes, responderam por 55,1% dos gastos, que ao todo somaram R$ 1,478 bilhão.
Cultura emprega 1,6 milhão e paga melhor do que outros mercados no Brasil
Aproximadamente 1,6 milhão de pessoas trabalham nas 321 mil empresas envolvidas com atividades culturais no Brasil, de acordo com a pesquisa "Sistema de Informações e Indicadores Culturais", divulgada na tarde desta terça-feira (18) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O levantamento mostrou que os salários do setor são em média 47,64% superiores ao salário médio registrado no país em 2005: R$ 1.565,74 contra R$ 1.060,48.No setor, o número de empregados com pelo menos o ensino médio completo (11 anos ou mais de estudo) foi 17,7 pontos percentuais maior do que o total de ocupados em 2006. Entre os Estados, a Bahia destaca-se com 24,8 pontos percentuais de diferença. Cerca de 70% dos empregados eram assalariados.
2003
2005
Funcionários
1.431.449
1.635.294
Funcionários assalariados
1.007.158
1.159.392
Empresas
269.074
321.395
MERCADO DE CULTURAO número de empresas envolvidas com o setor cultural representa 5,7% do total de empresas que constituem o universo do Cempre (CadastroCentral de Empresas do IBGE).Das empresas que trabalham com cultura, a maioria (60,3%) era formada por prestadoras de serviços. Em seguida estavam as atividades de comércio, com 25,2%, e as industriais, com 14,4% de participação em relação ao total. Dentre as prestadoras de serviço, 20,1% trabalhavam com "publicidade e atividades fotográficas" em 2006. Em seguida vinham "outras atividades de ensino" e "consultoria em software".GovernoNas três esferas - municipal, estadual e federal - de governo, os gastos com cultura representaram apenas 0,2% do total das despesas da administração pública, para o ano de 2005. O estudo mostra que o governo federal ampliou seu volume de gastos no setor cultural entre 2003 e 2005, mas ainda é a esfera menos representativa, em termos proporcionais de investimento. A União foi responsável, em 2005, por 16,7% dos investimentos públicos em cultura, ou R$ 523,3 milhões. Os dados coletados, no entanto, não somaram os recursos aos incentivos concedidos por meio de renúncia fiscal em mecanismos como a Lei Rouanet, por exemplo.
2003
2005
União
338.566
523.338
Estados
746.851
1.127.768
Municípios
1.272.667
1.478.308
Total
2.358.084
3.129.414
GASTOS PÚBLICOS (R$ 1.000)Estados com gastos representativos em 2003, como São Paulo, Bahia e Amazonas, aumentaram consideravelmente tais despesas em 2005, levando a uma melhoria na participação da esfera estadual no total de investimentos - 31,7% em 2003 para 36% em 2005, ou R$ 1,127 bilhão. Rondônia e Roraima, apesar de terem pequenas participações no total, apresentaram os maiores incrementos em termos percentuais de 2003 a 2005: aproximadamente 570% e 330%, respectivamente.Os municípios, apesar da perda na participação, continuam sendo os principais investidores públicos em cultura. Segundo o IBGE, a maior importância dos municípios pode ser explicada pela proximidade desta instância com a população e suas respectivas demandas culturais. O número de habitantes tem ligação direta com o volume de investimentos. Apenas 266 municípios brasileiros (4,8% do total), com população acima de 100 mil habitantes, responderam por 55,1% dos gastos, que ao todo somaram R$ 1,478 bilhão.
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